Quando Mohammed Haziz fez os cursos de treinamento de operações de paz do Instituto de Operações de Paz dos EUA em 2013, (estudando até o momento), Peace Operations Training Institute USA, fez os mais de 80 cursos além de especializações como Direitos Humanos, Consciência de Gênero, Serviço Público, Estudos Militares, Estudos Policiais e Logística, não validaria se não fizesse um curso especifico para área. Só tinha duas opções: Direito ou Serviço Social. Optou pelo Serviço Social em 2019. Não obstante iniciou a Faculdade de Serviço Social da Unicesumar do PR onde aprendeu a profissão. Apesar dele ser muçulmano sunita e ultra conservador, acreditava que o Serviço Social era "Neutro" politicamente falando. Mas é historicamente associado as ideias progressistas e da ala esquerdista, pois suas raízes estão ligadas as lutas pelos direitos sociais, nas reduções das desigualdades e defesa de politicas públicas voltadas para a população em vulnerabilidade. A profissão se consolidou ao longo do século XX buscando justiça social, igualdade e emancipação dos sujeitos. O Serviço Social não é EXCLUSIVO da pauta Esquerdista. Nem deve ser, motivo simples: Transições Politicas Governamentais ao longo dos anos. Quando a Esquerda tem o domínio politico o Estado é Maior, mais dinheiro para a máquina pública, mais programas sociais, regulação e controle total tanto financeiro da população como na economia. A pauta esquerdista defendem um Estado forte na garantia de direitos, na redistribuição de renda e tentativa de redução das desigualdades sociais pois no Brasil ainda tem muitos moradores de rua e isso é visível e notório. Não somente moradores de rua, mas muitos moradores de casa passam fome. Prova que a máquina pública ainda não resulta em 100%.
Apesar de Mohammed Haziz ser conservador, acredita que "talvez" a profissão possa aceita-lo. Depois de sua formação em Bacharel em 2023 até o momento ainda não se regulamentou no Conselho Federal de Serviço Social, pois não está atuando como assistente social porém já existe planos de mudar de área pelo fato de concursos públicos terem poucas vagas média (15.000 para 1) quase impossível adentrar em vagas altamente concursadas desta forma, bem como algumas prefeituras terem politicas internas de contratação onde locais sensíveis como CRAS, CREAS, CAPS algumas destas instituições em seus concursos públicos nos cargos de direção destas entidades serem voltados para outras áreas como administradores de empresas, contadores, advogados, pedagogos, ou psicólogos e assistentes sociais serem apenas na área técnica se submetendo aos interesses destes profissionais que chefiam, desclassificando indiretamente os assistentes sociais. Acreditamos que não seja todos as instituições que sejam assim, que talvez tenham assistentes sociais a frente na direção. Mas em sua maioria , exemplo o Conselho Municipal de Jandira foi um grande exemplo em alguns anos ser administrado por Administradores de Empresa e não por Assistentes Sociais. Fica difícil catalisar politicas publicas realmente para quem precisa nesta forma, coisa que o Conselho Regional de Assistente Social deveria fiscalizar e infelizmente não é bem assim que acontece, ao não ser fiscalizar quando denunciado associados que não pagam a anuidade e isso pode ser visto muitas vezes as mesmas práticas de outros conselhos federais ou regionais. Por isso Mohammed Haziz pretende urgente mudar de área de atuação profissional. A Faculdade de Serviço Social ficará como experiência apenas. Por isso Mohammed Haziz chegou à uma conclusão:
"O Serviço Social, como profissão, tem uma história e uma base teórica que se alinham mais com princípios progressistas, voltados para a justiça social, os direitos humanos e a luta contra desigualdades. Em muitos países, incluindo o Brasil, o Serviço Social tem raízes no combate às injustiças estruturais e na defesa de políticas públicas que garantam direitos para populações vulneráveis. Historicamente, a profissão se desenvolveu em resposta às desigualdades geradas pelo capitalismo e, ao longo do tempo, se aproximou de correntes de pensamento críticas, como o marxismo, principalmente a partir da década de 1960. No Brasil, por exemplo, o Serviço Social passou por uma renovação teórica nos anos 1980, fortalecendo uma visão mais crítica e engajada na transformação social. No entanto, a prática profissional pode variar dependendo do contexto, do profissional e da instituição onde ele atua. Alguns assistentes sociais podem ter uma abordagem mais alinhada a políticas assistencialistas, enquanto outros seguem uma perspectiva mais crítica e emancipatória. Então, embora o Serviço Social, em sua essência e na maioria de suas diretrizes acadêmicas e institucionais, tenha uma inclinação progressista, a atuação prática pode variar e não há uma obrigatoriedade ideológica única para seus profissionais, assim pelo menos deveria ser não é?" (Mohammed Haziz,2025)
Mohammed Haziz, Bacharel em Serviço Social (Unicesumar, 2023), Especialista em: Estudos Militares, Estudos Policiais, Direitos Humanos, Logística, Serviço Civil e Consciência de Gênero (Peace Operations Training Institute USA, 2013-até o momento), Jornalista Livre, Apresentador do Radiocast Programa Mohammed Haziz
Escrito por Mohammed Haziz
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