terça-feira, 13 de dezembro de 2022

1- A Tecnologia na Educação do Século XXI

Escrito por:
Mohammed Haziz   


(Photo: Mohammed Haziz)
A Tecnologia na Educação no Século XXI

De grande importância, pela rapidez das informações, o tempo de aprendizado humano se torna mais rápido e eficiente. Antigamente no seculo passado a educação e as informações eram mais lentas, através de livros. Hoje as informações estão abertas ao mundo de forma variada e cada vez mais rápidas. Mesmo assim, nós teremos que ter cuidados ao receber certas informações. Checar se tais informações não estão distorcidas, pois, informações corretas ao passar para outro internauta incorretamente pode ser um desastre na informação e formação deste jovem. Devemos pensar, perguntar, filosofar,interagir e questionar as informações. Num bate papo de discussão seja qual for podemos abrir mais a mente e ter mais conhecimentos além daquilo que foi ensinado em apenas 4 horas em sala de aula no século passado. Hoje na educação EAD é de grande importância nós termos professores especializados em ensino a distância com os chamados "tutores". Mas também podemos pensar nos prejuízos. Quantos professores no futuro com pós graduação, mestrado ou doutorados não serão mais necessários? O que me parece pensar é que se os professores não se atualizarem para o futuro, estarão cavando a própria "cova do desemprego". Uma câmera de segurança hoje faz o papel de cinco seguranças de uma empresa de logística. Assim não será diferente com os futuros professores. Os robôs automatizados serão os professores dos alunos no futuro daqui a 40 anos? Se isso for verdade a Inteligencia Artificial vai dominar o mundo. Sim ou Nao? Para que vai servir os professores entre outros trabalhadores? Essa é minha visão futurística. Até que ponto o IA vai ter domínio sobre o homem se estes já tem domínio próprio de se auto corrigirem?! Parece tudo bonito e maravilhoso! Mas o que vemos hoje são as máquinas trabalhando nas industrias de automobilismo. Um carro no inicio do seculo XX era feito por 20 trabalhadores. Hoje uma máquina ou robô ainda que possível monitorada e controlada por um homem faz o trabalho de 20 em minutos! Será que não estamos criando "exterminadores de empregos humanos?". Fico muito preocupado com os “modernismos” que surgem. Eles surgem de repente e quando você menos espera, parece que uma multidão de alunos pensam e agem da mesma forma.  Vejam o que acontece com o tema “tecnologias da informação”. De repente, parece que o Big Bang do milênio é ter um celular em sala de aula. Esta ferramenta, está vinda com o a promessa de ser  uma varinha mágica que irá transformar toda a didática já existente em velha guarda (de guardada bem no fundo de uma gaveta e lá esquecida). Veja que tudo é Google da vida! Assim como, toda a pedagogia apreendida nos bancos universitários recebe um ultimato de retrógrado e de não mais útil na vida moderna. Dando lugar para os Celulares. Afinal de contas, se as coisas apreendidas outrora não são mais bem-vindas, o que fazer com as técnicas e os ensinamentos guardados na memória e aplicados até hoje? Afinal, se as novas tecnologias são tão autônomas e maravilhosas, capazes de abrir e brilhar as mentes do educando mais “fechado” em si mesmo, o que será dos professores? Também irão para o fundo do esquecimento? As novas tecnologias ensinarão os alunos de séries iniciais a ler e a escrever? A ler e opinar?  A ler e a pensar? A ser um cidadão crítico e vivo?! Ou apenas Simon diz?! Tenho muita calma num momento decisivo em que a mídia e alguns “estudiosos” e entendidos da educação moderna levantam a bandeira de que as novas tecnologias são a revolução e a solução para uma melhor aprendizagem como celulares e googles da vida! Como se fossem portadores únicos e exclusivos da fórmula do aprender. Atenção! Nada acontecerá sem o professor! Nada mudará sem a figura humana! Nada fluirá sem a família presente! Portanto, de nada adianta salas de informática se não temos em sala de aula professores capacitados para auxiliarem os alunos no manejo dos aparelhos modernos. De nada adiantaria a informática se as escolas estão ainda sem bibliotecários, psicólogos, orientadoras e supervisores. De nada adiantaria todas as ferramentas modernas se a família não está presente. E isto sem falar na área física! Algumas escolas ainda não têm quadras de jogos, banheiros específicos (feminino e masculino, sendo que algumas particulares já existe o Unissex.), não têm acessibilidade para deficientes físicos, etc. Sejamos realistas! Precisamos sim de tecnologia na educação, mas somente depois que as deficiências nas escolas estiverem supridas. Senão, teremos alunos com celulares na mão e sem merenda escolar. Ou sem salas adequadas para estudarem! Creio que devêssemos ter um olhar mais “demorado” e reflexivo acerca deste assunto.Tecnologia sim! Mas com professores também! Vejamos as prioridades! Os alunos estão preparados para utilizar, com adequação, toda esta tecnologia ou ficarão nas salas de bate-papo enquanto o professor continua tentando fazer a chamada?

Pensamentos dos Novos Pedagogos do Século XXI:

Para muitos o professor é apenas um tijolo no muro e todos nós também não o somos? O muro social é composto por todos os que dentro da sociedade habitam; mas nós também não criamos muros particulares em nossas vidas? Não nos protegemos por meio de muros? Os traumas de uma criança viram tijolos que darão forma ao muro. Os modos tradicionais de educação podem criar muros entre os mestres e seus aprendizes. Esses traumas também formam uma barreira que nos separa do resto das pessoas, mas que ao mesmo tempo nos torna mais um “tijolo.” Os muros às vezes são criados para nos proteger, às vezes surgem para nos prejudicar; às vezes os muros são tão fortemente formados desde a estruturação mental de uma criança para se comportar no âmbito social, que acabam causando mais traumas e, consequentemente, criam-se novos muros.O professor é a autoridade de uma sala de aula. Ele dá as ordens e o aluno precisa obedecer. Se o aluno não seguir corretamente as normas estabelecidas pelo mestre, será punido. Essa era a estrutura educacional em vigor, tanto em escolas públicas quanto privadas antigamente. Hoje não pode nem pensar em punições ou reprovações! E essa é a forma de educação pela qual a maioria de nós passamos ou já passou, e contra a qual a maior parte de nós se rebelou alguma vez. Provavelmente, a maior parte das pessoas que em algum momento de suas vidas esteve dentro de uma sala de aula, ou mesmo entre os muros de uma escola, quis se manifestar e demolir o muro. Quando fui punido pela minha Professora de Francês por não ter feito a lição de casa, eu levei uma reguada na cabeça. Literalmente. Quis (certamente) demolir o muro de concreto da escola, e os diversos níveis de “muros” simbólicos que surgem nesse método de ensino tradicional e talvez fosse repressor, no qual o professor fala e o estudante simplesmente escuta e abaixa a cabeça. Sim senhor e não senhor!Quantos de nós já não nos sentimos revoltados quando estávamos na escola, na sala de aula? Quantas vezes não sofremos ou sentimos uma grande discórdia pelo que nos eram imposto? Quantas histórias lamentáveis sobre opressão escolar nós não conhecemos? Quantas vezes, internamente, já não gritamos para que os professores nos deixassem em paz? E por que as coisas não mudam? Provavelmente porque é preciso uma verdadeira reforma na construção interna e externa do ensino. Talvez devêssemos lutar para demolir os muros tradicionais, romper esse paradigma que procura isolar professor e aluno, e destruir essa imagem de que seremos apenas mais um simples tijolo numa edificação complexa de nossa sociedade.o muro existe e está sendo arquitetado. 

Como o homem deve lidar e se relacionar com essa situação?

Somos, cada um de nós, mais um tijolo que edifica uma barreira que nós próprios erguemos em torno de nós mesmos. Será cada um de nós não tivemos nossos traumas transformado em tijolo. É certo que inicialmente muitos interpretam esse muro como algo inteiramente negativo, que isola um indivíduo do restante da sociedade. Mas talvez haja um lado positivo nisso, pois a construção de um muro também é necessária para que possamos nos abrigar dos males externos; portanto, não podemos simplesmente ignorar o fator positivo que a barreira traz. Provavelmente, o perigo deste muro encontra-se no fato de que alguns se isolam por completo dentro de suas barreiras, e assim criam um mundo próprio, sem permitir que outras pessoas possam interagir com esse novo espaço; e assim os construtores desse meio de proteção podem perder-se dentro de si mesmos. Se o homem é um ser naturalmente social, então a completa separação com o mundo à sua volta ser-lhe-ia prejudicial.(Lembrem-se do Mito da caverna de Platão). Podemos, evidentemente, lançar agora um questionamento quase óbvio: a sociedade nos obriga a ter a atitude de isolamento? Ou simplesmente nos isolamos porque nós decidimos fazê-lo? Até que ponto o ambiente social nos induz a construir essa parede? Possivelmente trata-se de um pouco de cada coisa: a sociedade influencia, mas os construtores do muro somos nós. O ambiente social nos influencia até o ponto em que nós o permitimos. E é compreensível que o homem se defenda erguendo uma proteção em torno de si.  “Viver entre uma multidão de valores, normas e estilos de vida em competição, sem uma garantia firme e confiável de estarmos certos é perigoso e cobra um alto preço psicológico” (Modernidade Líquida).Zygmunt Bauman.

 Entretanto, questões de causas e finalidades sobre o muro talvez sejam menos relevantes do que o ponto mais profundo ao qual, de fato, devemos atentar: o muro existe e está sendo arquitetado. Como o homem deve lidar e se relacionar com essa situação? É fundamental sabermos construir essa parede que nos afasta dos males e de certas ameaças que a sociedade oferece, mas também é fundamental que saibamos desconstruir essa parede e demolir os tijolos cuja destruição julgamos necessária. Devemos, assim, mediar a nossa posição dentro do universo e do lar que criamos para nós a partir da consciência de que esse muro é uma realidade que se faz presente e viva em nosso cotidiano."Pensamentos Pinkfloidianos".

A situação de hoje

Vemos escolas sendo destruídas e saqueadas. Professores serem agredidos, sendo desrespeitados, alunos desinteressados e repetentes.Alunos para adultos sem fundamentos sem conteúdos para discutir sequer a politica atual do País. O que realmente está acontecendo? Tendo entender mais não consigo.

A Minha Visão Futurística:

A escola parou no seculo XIX. Se eu pegar um professor do seculo XIX e trazer ele através do "Time Traveller" com certeza ele não vai sentir muita diferença do seculo XIX e seculo XXI. Ele simplesmente diria: Nossa! Tem tudo ainda! Lousa, carteiras e alunos enfileirados! Até o sinal, um pouco mais moderno agora sirene ao invés de sino. Ele dominaria fácil a dar aula. Se eu pegasse um "Alienígena" ou "Robô de Inteligencia Artificial"do seculo XXX ele vindo no mesmo molde para nossa Era, através do "Time Traveller" ele diria: "Oh! Que ensino arcaico!". Nao iria saber lhe dar com a situação de Ensino hoje. Simplesmente iria dizer: "Como vocês estão atrasados!"

O professor vs aluno digital;

Seria como jogar um time como IBIS (professor)  x Corinthians (aluno). Qual placar você daria no final? Com certeza o final seria: Corinthians 20 x 0 IBIS. Acabou aquele fato de aluno tem que decorar conceitos, e receber do professor informações, porque a tecnologia está ai! Google Book! A criança hoje para mim é um "aluno digital" tem uma capacidade critica, raciocínio rápido e logico altamente aguçado, capacidade de inovação avançada, criatividade e flexibilidade total para solucionar qualquer tipo de problemas! 

O Aluno tem a capacidade hoje de armazenar milhares de informações por segundo. A criança na minha opinião tem que conhecer o tipo de economia. A criança precisa filosofar! Precisa ter conhecimento critico. Nós como pedagogos deveremos ser apenas mediadores no processo de conhecimento destas crianças. As crianças precisam ter racionalidades psicoemocionais avançadas para um determinado país prosperar.

O estudo da neurociência deve avançar na garotada. Trabalhei com Guardas Mirins e senti isso.

Criar responsabilidades para elas evolui em muito a perspectiva de agir, pensar, desafiar, interagir,executar,disciplinar,perseverar,focar,pesquisar e principalmente inteligencia e ter habilidades psicoemocionais.

A falta de aprendizagem nas escolas não é porque a criança está faminta ou é pobre! É porque vem de uma família totalmente desestruturada em todos os sentidos. Quando elas chegam na Guarda Mirim mudam totalmente. Uma criança pobre não pode ser considerada uma incompetente no futuro. Se fosse assim, será que teríamos que fazer todas ficarem ricas? E as ricas que não conseguem ter sucesso? Como explicar?

Bom, Mohammed Haziz: Qual a direção que a Educação Pública deve tomar neste momento?

Minha resposta, minha opinião: 

"Devemos saber para qual lado a educação está e corrigir estas falhas. As falhas é atualizar os novos professores conforme a era digital. Depois levar isso para escola e fazer com que as crianças interagem de forma conjunta ou em grupo nas situações adversas de temas utilizando a tecnologia a seu favor. Se a educação no Brasil não souber o rumo que vai o vento, vai acontecer o que vi quando era criança na década de 70, o Barco de madeira bater nos muros e rochas da praia de cananeia-(litoral sul de SP).


Fonte de Pesquisa:

http://www.acervofilosofico.com/the-wall-pink-floyd-e-o-sistema-educacional/

Waleikum Assalam Wa Ramatullahi Wa Barakatuhu!
"Que a Paz e as Bençãos de Deus estejam Convosco!"

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Mini-Autobiografia de Mohammed Haziz



Biografia de Mohammed Haziz: Graduando em Serviço Social pela Unicesumar-PR, Pesquisador Educacional na Empresa Juvenile World Academy, Educador de Guardas Mirins do Brasil (Juvenile General Commander)-Peace Operations Training Institute-USA,  (Especialista nas áreas: Militar e Serviço Civil), Jornalista, Profissional de Segurança Privada, Escritor de Diversos Blogs, Kd Frases & Pensador.







  




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SAHIFAT AL'IIKHWAN MIN ALMUBAHITH


Escrito por Mohammed Haziz
Desenvolvimento do conteúdo: Juvenile World Academy-JWA
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2 comentários:

  1. Excelente artigo ! Parabéns Mohammed Haziz pela explanação.

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  2. A parte mais interessante desse trabalho que gostei foi meus pensamentos futurísticos de como demonstrar um professor do seculo XIX ao Seculo XXI e vice versa. Parei e pensei, Sim o Time Travellers! kkkk Mostrar que não mudou nada no ensino de uma forma preocupante.

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